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Solidariedade com Cid Gomes

Nesta breve nota, frisamos nossa solidariedade com Cid Gomes, que foi alvejado por milicianos que estavam infiltrados na greve dos policiais militares do Ceará.

O Senador do Ceará, irmão de Ciro Gomes, liderava uma manifestação contra ações criminosas de bandidos fardados, ora milicianos, que atacaram lojistas e populares na cidade de Sobral e em outras cidades do Ceará. Os referidos elementos, após darem “toque de recolher” nas cidades, resolveram ficar amotinados nos quartéis.

Diante da incapacidade de diálogo com os grevistas, pois a direção do processo da greve está nas mãos de milicianos que possuem flagrante interesse eleitoreiro, visando criar o caos e o pânico para prejudicar a reeleição de prefeitos situacionistas, então da base da família Gomes e do atual Governador Camilo Santana, Cid tomou a atitude corajosa de acabar com o motim fazendo uso de uma retroescavadeira. Nesse momento, o senador cearense acabou sendo duplamente baleado. Por sorte, as balas não atingiram órgãos vitais.

Por mais que eventualmente possa existir uma análise racional se a decisão de Cid Gomes (de tentar acabar com o motim policial estando desarmado, com uma retroescavadeira e em menor número) foi ou não correta, uma coisa é preciso mencionar: devido a coragem de Cid, o motim em Sobral/CE acabou e a greve tomou outra direção.

Válido recordar que o Governo do Ceará já estava comprometido (antes do motim) com as categorias da segurança pública para buscar a aprovação de um projeto de lei na Assembleia Legislativa, na volta do carnaval, que aumenta substancialmente os salários dessas categorias de serviço público (em março de 2020, aumentaria 40%; em março de 2021, aumentaria 30%; e em março de 2022, aumentaria 30%). Isto é, a continuidade da greve e sua radicalização com motins em quartéis não tem qualquer lógica senão a de um ensaio do pânico e do caos com fins totalmente eleitoreiros.

Repudiamos quem ignora o ato de Cid, quem não se solidariza com sua situação médica, e repudiamos mais ainda quem resolveu condenar sua ação de coragem diante de milicianos.