Teses do II Congresso da Organização A Marighella – Construção do Partido Revolucionário
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Vitorioso II Congresso emociona com homenagem para ALN e destaca mudanças estatutárias

Na tarde do último domingo, 22 de julho, em São Paulo, foi encerrado o II Congresso da Organização A Marighella – Construção do Partido Revolucionário. 

O evento foi marcado por forte emoção da militância na atividade de homenagem ao cinquentenário da Ação Libertadora Nacional (ALN). Os marighellistas compreendem o documento do Agrupamento Comunista de São Paulo, deliberado majoritariamente na etapa estadual paulista do VI Congresso do PCB em 1967, como carta fundamental da ALN, ainda que tenha demorado para ganhar esse eterno nome. Em dezembro daquele ano, por manobras burocráticas de parte do Comitê Central, o PCB romperia com o centralismo democrático impedindo o êxito das teses que ficariam conhecidas propriamente como teses da “Ala Marighella” ou teses “marighellistas”. Desde o VI Congresso, o PCB deixaria de ser uma ferramenta revolucionária, logo sendo suspenso enquanto comunista, pois, a principal condição de um partido comunista é ser ou buscar ser um partido revolucionário, nos princípios universais do marxismo-leninismo.

Com foco nos camaradas do Comando Nacional da ALN (Zilda Xavier Pereira, Carlos Marighella e Joaquim Câmara Ferreira), a militância marighellista teve a honra de receber a camarada Iara Xavier Pereira e o companheiro Gilney Viana, ambos da ALN, além de ter recebido diversas mensagens textuais e por vídeo de guerrilheiros da ALN e de parentes dos heróis tombados na luta contra a ditadura. Em especial, a homenagem a Comandante Zilda Xavier Pereira feita por uma jovem militante elevou o nível de emoção do modesto auditório. Em seguida, a firme e inesquecível fala da camarada Iara, guerrilheira da ALN, filha de Zilda, e irmã de Alex e Iuri Xavier Pereira, ambos caídos em combate, fez com que nem o mais duro de nossos camaradas ficasse sem marejar os olhos. “Ole ole ole ola Zilda, Zilda” e “Zilda Guerrilheira da Pátria Brasileira” foram algumas das canções executadas com muita força pelos marighellistas para lembrar a memória de Zilda Xavier Pereira.

Além das naturais mesas de conjuntura internacional (com a presença do professor Igor Fuser) e nacional, o II Congresso contou ainda com um painel sobre o bicentenário de Karl Marx e a história e atualidade do marxismo-leninismo (com a presença do professor João Quartim de Moraes); e também contou com um poderoso minicurso sobre as teorias pós-modernas (com a presença da professora Angélica Lovatto), uma arma para a crucial batalha ideológica de nosso tempo.

O II Congresso igualmente recebeu o coordenador do programa de Ciro Gomes, professor Nelson Marconi, que levou ao presidenciável um documento de propostas da Organização A Marighella – Construção do Partido Revolucionário. Ciro Gomes, futuro Presidente do Brasil, como deseja a nossa Organização, não pôde comparecer porque tinha uma lotada agenda de convenções eleitorais durante todo o final de semana (prazos do Tribunal Superior Eleitoral). Todavia, registrou um vídeo de saudação ao Congresso, e já tem marcado um novo encontro com membros de nosso Comando Nacional. 

O concorrido ato de encerramento do II Congresso teve a presença da vice-presidenta nacional do PDT (Partido Democrático Trabalhista), legenda de Leonel Brizola e Ciro Gomes, a companheira Miguelina Vecchio, que salientou a importância da relação entre A Marighella e sua legenda, bem como a histórica relação entre comunistas e trabalhistas em defesa da libertação nacional nos mais duros momentos da Pátria. A Secretaria de Relações Internacionais da A Marighella apresentou diversas mensagens de saudação feitas por partidos e organizações revolucionárias da América Latina e do mundo, em especial: dos camaradas do MIR (Chile), do M-26 de Marzo (Uruguai), das FARC (Colômbia), e do Partido do Trabalho da Coreia (Coreia Popular).

O II Congresso aprovou integralmente as resoluções setoriais, as moções internacionalistas e de linhas gerais, e a tese “Frente Ampla em defesa do Brasil e do Povo: Venceremos com o Projeto Nacional e Popular”, que se tornou, enfim, a Declaração do II Congresso da Organização A Marighella – Construção do Partido Revolucionário. A essa declaração congressual, a militância já passou a apelidar por “Declaração de Julho de 2018”, ou “Declaração de São Paulo”. A comissão sistematizadora está concluindo os trabalhos textuais para em breve lançar um pequeno livro com o resumo congressual e com os documentos aprovados.

Por fim, o II Congresso aprovou também importantes mudanças estatutárias. O período de vigência congressual passa a ser de 4 (quatro) anos, os mandatos igualmente. O marighellismo, ou simplesmente o “Pensamento de Carlos Marighella” (ou “Pensamento de Marighella”), foi finalmente elevado como orientação ideológica, pois, se trata da mais acertada aplicação prática e teórica do desenvolvimento do marxismo-leninismo no Brasil. Tantas mudanças estatutárias foram feitas que a Secretaria de Comunicação em breve editará e cuidará da distribuição do novo Livro Vermelho (cartilha militante) da A Marighella – CPR.

 

Honra e Glória aos mártires da ALN, heróis do povo brasileiro e da causa socialista!

Viva o cinquentenário da Ação Libertadora Nacional! Viva o centenário da Revolução Russa!

Viva o bicentenário de Karl Marx! 

Viva o Marxismo-Leninismo-Marighellismo!

Servir ao povo de todo o coração! Viva o Socialismo! Viva a Revolução!

Salvo o poder, tudo é ilusão!

Não temos tempo para ter medo! Construir o Partido Revolucionário!

Frente Ampla em defesa do Brasil e do Povo: Venceremos com o Projeto Nacional e Popular!

Vida longa à Organização A Marighella – Construção do Partido Revolucionário!

Venceremos!