A Organização A Marighella – Construção do Partido Revolucionário – manifesta sua total e irrestrita solidariedade com o povo venezuelano. Temos enorme confiança no Governo do companheiro Nicolás Maduro, então continuador da obra do Comandante Hugo Chávez, líder eterno da Revolução Bolivariana.
Compreendemos a Assembleia Nacional Constituinte, ora eleita no último domingo (30 de julho), como uma nova ferramenta popular contra as oligarquias venezuelanas, que, submissas ao imperialismo ianque, realizam uma guerra econômica absurda contra o povo, além de diversos atos de terrorismo provocando grande instabilidade no país. As recorrentes notícias sobre o desabastecimento de mercadorias básicas e sobre manifestações violentas contra o Governo Maduro são, por exemplo, demonstrações da guerra econômica e do terrorismo que a burguesia local tem usado contra o chavismo e contra o povo.
Contudo, o caos generalizado planejado pela oposição golpista e reacionária não foi um impeditivo suficiente para que mais de 8 milhões de venezuelanos (um número alto para voto facultativo) comparecessem às urnas para votar pela paz e por uma nova Constituição. A defesa da pátria, a defesa da soberania nacional, e a defesa dos direitos trabalhistas e sociais, são as principais bandeiras da maior renovação institucional que a Revolução Bolivariana já realizou.
A elitista campanha contra a Constituinte, dirigida pela oposição de direita, criou um mentiroso plebiscito voluntário para demonstrar uma falsa rejeição das massas à nova Constituição. Não por acaso a direita ordenou a queima das atas desse plebiscito, e vergonhosamente passou a informar que 7 milhões de venezuelanos teriam votado contra a realização da assembleia nacional constituinte, um número irreal para a pífia campanha oposicionista, bem como para a pequena estrutura plebiscitária. E a queima das atas foi um claro sinal de desespero do MUD (Mesa da Unidade Democrática), ora principal legenda de oposição.
Vencida a batalha da Constituinte, a Revolução Bolivariana deve caminhar para sua etapa mais decisiva: a aniquilação política e econômica da burguesia local e demais setores oligarcas, e a socialização dos meios de produção. Em poucas palavras, o passo definitivo rumo ao Socialismo deve ser dado pelo chavismo, sob pena de não conseguir o bom desenvolvimento das forças produtivas e não garantir a independência da pátria e a soberania nacional.
Caso o Governo Maduro e as forças revolucionárias bolivarianas vacilem, o sopro de esperança concedido pelas massas populares no último domingo, em nome da paz e do fim da crise econômica (“guerra econômica”), pode vir a se tornar uma ventania contra-revolucionária, como desejam os imperialistas, os reacionários de todo tipo, as elites venezuelanas, e uma vergonhosa parcela da esquerda democrática e do ultra-esquerdismo surrealista.
Para conseguir o progresso, o pleno desenvolvimento das suas forças produtivas, e para garantir a independência patriótica e popular, a Venezuela precisa definitivamente alcançar o Socialismo, etapa final da Revolução de Chávez e Maduro.
Que a espada de Bolívar siga a defender o povo venezuelano e toda América Latina!
Viva a Revolução Bolivariana! Viva a Assembleia Nacional Constituinte de 2017!
Todo apoio ao companheiro Maduro!
Toda solidariedade ao povo da Venezuela!
Toda força à Revolução Bolivariana! Chávez Vive!
O Socialismo vencerá na Venezuela e em toda Pátria Grande! Venceremos!