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O que é ser militante marighellista?

Ser militante marighellista é, antes de tudo, ser orgulhosamente militante comunista da A Marighella – Construção do Partido Revolucionário. É não ter tempo para ter medo, é ser um operário da Revolução, é ser um lutador das justas causas do Socialismo Popular Brasileiro e do Comunismo em todo o mundo, é ser um vibrante defensor da classe trabalhadora, é servir ao povo de todo o coração… É ser um apaixonado pela humanidade, e pelo sonho do justo, bom e melhor do mundo. Mas ao mesmo tempo, ser militante marighellista é saber que viver é melhor que sonhar, e que vivemos para lutar, assim como lutamos para viver!

Marighellista nada mais é do que aquele que compreende o pensamento-ação do Comandante Carlos Marighella, eterno líder da Revolução Socialista Brasileira e herói imortal de nossa brava gente, como o desenvolvimento pátrio e a aplicação concreta do marxismo-leninismo à realidade concreta brasileira. Além disso, o pensamento-ação marighellista é uma bússola de coragem, determinação e força para superar as piores adversidades da luta revolucionária em nosso país. Não há como imaginar o marxismo-leninismo em nossa Pátria sem recordar as lições teóricas e práticas de Carlos Marighella. Não há como ensinar a história do movimento comunista do Brasil, iniciada em 25 de março de 1922 com a fundação do PC-SBIC (Partido Comunista – Seção Brasileira da Internacional Comunista), que depois seria denominado PCB (Partido Comunista do Brasil), e por fim seria denominado “Partido Comunista Brasileiro (PCB)”, então extinto na ocasião de seu VI e último congresso (1967), enfim, não há como ensinar a combativa história dos comunistas do Brasil sem falar da guerrilheira ALN (Ação Libertadora Nacional) e sem contar a história do mais completo dirigente comunista desta nação: Carlos Marighella.

Somos marighellistas porque somos revolucionários comunistas do Brasil. E não há combate revolucionário comunista no Brasil sem Carlos Marighella. O seu nome, a sua obra, e a sua presença estão gravados pela eternidade na luta revolucionária dos comunistas desta Pátria.

Ser marighellista é ser conscientemente disciplinado. É ser soldado do Partido, soldado da Revolução. É saber o que fazer, por que fazer, como fazer, quando fazer, onde fazer, com quem fazer, e quem deve saber o que você está fazendo. É saber que tarefa dada e aceita é tarefa cumprida, sem atraso (inclusive, por óbvio, nas reuniões e atividades), sem deixar para o dia seguinte a tarefa de hoje, sem lamúria, sem individualismo pequeno burguês, sem qualquer interesse que não seja o interesse coletivo da Construção do Partido Revolucionário. É não pensar no que os outros podem pensar sobre a sua tarefa, é não aceitar que a mentalidade individualista, superestruturada na sociedade capitalista, e infelizmente ainda presente em nosso cotidiano, prejudique o andamento de seu trabalho partidário, prejudique o seu próprio esforço militante, prejudique o progresso do Partido. Ser marighellista é ser disciplinado e servir de exemplo para elementos das massas populares, que contigo convivam, ou que te conheçam. É não demonstrar publicamente as suas fraquezas, a sua vergonha, as suas doenças, os seus vícios, e é verdadeiramente derrotar esses problemas particulares caso existam. Militante marighellista não serve para papel de vítima! Ser marighellista é ser um exemplo vivo, é buscar ser sempre o primeiro e o melhor em tudo, como ensinou Guevara. É jamais desistir! É realmente acordar cedo e dormir tarde, pois lutamos contra o tempo do capital, que tem acelerado a destruição das condições de vida humana! É demonstrar ser vitorioso mesmo quando eventualmente não consiga vencer! Ser marighellista é ter disciplina consciente e entusiasmada! 

Ser marighellista é fomentar diariamente a moralidade revolucionária em suas ações e entre camaradas. É entender que a moralidade burguesa é inimiga da luta revolucionária, é superestrutura capitalista, é elemento de sustentação da continuidade desse sistema de exploração e de opressões. Não há limites para ação revolucionária. O que tiver que ser feito deve ser feito. Tudo é bom, certo e justo, desde que seja para colaborar com a Construção do Partido Revolucionário. Tudo pelo Partido, tudo para o Partido, tudo pela Revolução, tudo para fazer avançar a Revolução! Não há limites para a luta revolucionária pelo socialismo no Brasil e pelo comunismo no mundo! O único limite é a própria moralidade revolucionária quando a mesma aponta na direção de que os militantes devem servir ao povo de todo o coração, devem amar a classe trabalhadora, devem buscar incessantemente a libertação de sua Pátria e de seu povo, tão logo jamais devem executar atos que estejam na contramão das finalidades de toda a nossa luta.

Se a legalidade burguesa não pode parar a nossa luta, não será uma moral envelhecida, não serão costumes putrefatos, não será toda essa bagagem cultural, social e institucional da ordem burguesa que conseguirá deter o avanço da luta revolucionária. O exemplo revolucionário de Marighella arrasta o que deve ser o militante marighellista, assim como qual deve ser a sua moral, isto é, a moral revolucionária.

Ser militante marighellista é também saber cumprir o centralismo democrático no cotidiano da militância, é saber fomentar esse mecanismo avançado para tomada de decisões coletivas, sempre com respeito ao debate democrático interno, assim como com fomento à capacidade de consenso. Em último caso, o voto e a decisão da maioria votante são igualmente elementos a serem respeitados pelo exercício do centralismo democrático, no entanto, a capacidade de consenso, após aprofundado debate democrático interno, são os pilares maiores da garantia harmoniosa do centralismo democrático.

De igual modo, ser militante marighellista é saber respeitar a hierarquia camarada, é entender que o Partido Revolucionário não é um partido burguês, é Partido de outro tipo, é Partido-Exército da Revolução. E portanto, a preservação da hierarquia camarada é elemento de coesão e de fundamental organização interna. O camarada dirigente é quadro formado, ou em formação, que possui destacada tarefa de exercer posto de direção, devendo ser firme no cumprimento das tarefas e nos monitoramentos dessas, sem deixar de ser um camarada atencioso, sobretudo com os militantes mais novos. Os quadros dirigentes, em formação ou formados, e as lideranças regionais e/ou nacionais, devem ser respeitados e observados com enorme atenção. São humanos e camaradas, acertam e erram, como todos, porém, possuem algo que foi percebido pelo Partido ao longo das suas trajetórias militantes. A vida democrática interna gera a necessidade de uma direção centralizada. A certeza de que somos todos camaradas, de que somos todos Soldados da Revolução, não significa ignorar a indispensabilidade de ter vozes de comando, muito pelo contrário.

Ser militante marighellista é estudar profundamente o marxismo-leninismo-marighellismo, é ser revolucionariamente educado. É ser constantemente insatisfeito com os seus conhecimentos, é estar sempre aprimorando a sua formação política e ideológica. É ser um leitor incansável. É ser igualmente um conhecedor da cultura política dos comunistas, um apreciador da mesma. É ser um curioso de nossa jovem e gloriosa história, iniciada formalmente com o lançamento do Manifesto do Partido Comunista, em 21 de fevereiro de 1848. É ser um bom estudante do socialismo científico, é também ser um estudioso de tudo, principalmente das mudanças e novidades, assim como daquilo que já foi consagrado pelo tempo e que nos ensina. É jamais deixar de aperfeiçoar os seus conhecimentos teóricos, pois como dizia Lenin: sem teoria revolucionária, não pode haver movimento revolucionário.

Ser militante marighellista é ser adepto da estratégia da Revolução, único caminho estratégico para alcançar o Socialismo no Brasil, então Socialismo Popular Brasileiro, e o Comunismo no mundo. Não há invenção pacifista, ou floricultura democrático-burguesa, ou qualquer outra tese utópica, que seja capaz de superar a verdade de que somente a tomada violenta do poder, de que somente uma ruptura sistêmica radical, será capaz de libertar o Brasil da exploração capitalista e da dominação imperialista, e de finalmente construir aqui a nossa Pátria Brasileira Socialista.

Evidentemente que afirmar a indispensabilidade revolucionária, e não enganar sobre o que seja a revolução, são características cruciais do militante marighellista. Da mesma forma, ter enorme flexibilidade tática, compreender isso, e fazer com que os camaradas e o povo compreendam, também são pontos fundamentais do ser militante marighellista. A estratégia da Revolução é rígida, inexorável, única. Mas as táticas, obviamente, tudo aquilo que acumula, seja por ação ou deliberada inação, em cada caso concreto, essas devem ser sempre flexíveis. Ainda que isso espante, assuste, e deixe os incautos preocupados. Aproveitar as oportunidades, manobrar quando preciso e possível, saber fazer avançar a luta revolucionária mesmo nos mais duros momentos, tudo isso feito de maneira científica, racional e friamente calculada, sem apego romântico a qualquer tática, sem qualquer emoção ou afeto, mas também sem cair no vulgar taticismo, e sem se deixar levar pelos descaminhos que nos distanciam da estratégia revolucionária, eis a nossa missão.

Importante entender também, sem ser passivo ou contemplativo, mas também sem ser ingenuamente afoito, que a etapa atual da luta revolucionária no Brasil é a etapa nacional-libertadora, uma singular jornada acumulativa e preparatória, que exige amplitude e imensa unidade em torno das bandeiras urgentes e possíveis.

Por fim, ser militante marighellista é ser um humano especial, um humano que não ama por sentimento, mas ama por razão, que sabe amar, que ama o seu povo, ama a sua brava gente, que ama os trabalhadores do Brasil e do mundo, que ama as justas causas da Revolução e do Socialismo, que ama a esperança de um novo estágio civilizatório internacional, ora o auspicioso porvir da sociedade comunista, que ama os seus camaradas como se irmãos fossem de uma grande família revolucionária, que ama o seu Partido, ama a Organização A Marighella – Construção do Partido Revolucionário, que ama tudo isso acima de todas as coisas.

Caso você não se veja ainda com todas essas virtudes, tão simples quanto necessárias, mas ao mesmo tempo tenha concordância com a linha política da gloriosa A Marighella – CPR, fique tranquilo: ninguém nasce comunista, ninguém nasce marighellista! Mas torna-se! Podemos e queremos te ajudar nesse processo de transformação, após o seu processo de recrutamento, pois, é um caminho emancipador para toda a sua vida!  

Ser militante marighellista é ser vanguarda do povo, é ser revolucionário comunista do Brasil, é ser aquele que sempre está disposto a tudo para vencer, porque é a vitória é certa: venceremos!

Revolução é sacrifício. Tenhamos decisão. Mesmo que seja enfrentando a morte. Porque para viver com dignidade, para conquistar o poder para o povo, para viver em liberdade, construir o socialismo, o progresso, vale mais a disposição de ir até ao sacrifício da vida.
Comandante Carlos Marighella (5/12/1911 – ∞)

“A Marighella é luta, sonho e disposição! Aqui estão os Soldados pra fazer Revolução!”
Canção de agitação da Banda Libertadora – JPB (Juventude Popular Brasileira)