Ontem, 20 de novembro, marcamos a data de lembrança de Zumbi dos Palmares, uma data que ficou simbolizada na institucionalidade como dia da consciência negra, uma conquista do movimento negro em diversas cidades brasileiras. Mais que simbolismo, o 20 de novembro é uma afirmação combativa contra o racismo.
Inegavelmente devemos estar vivenciando um dos piores momentos para o povo negro desde a escravidão. O extermínio da juventude da periferia, majoritariamente negra, a escalada de violência do fundamentalismo religioso neopentecostal (evangélico) contra as religiões de matrizes africanas, a criminalização da cultura periférica (funk, rap), além dos diversos ataques contra a classe trabalhadora, que acabam sofrendo mais obviamente os trabalhadores e as trabalhadoras negros e negras, são os fatores do lamento negro que ecoa no Brasil atual.
O racista Governo Temer quer obrigar os trabalhadores a trabalharem até a morte, sem direito à aposentadoria! A brava gente brasileira, marcada diretamente pelo sangue negro, não permitirá mais esse retrocesso, assim como não permitirá nenhum atraso sobre as históricas conquistas da classe trabalhadora e sobre as vitórias do povo negro.
Recordar Zumbi, Dandara e Marighella para combater o racismo! Lembrar da importância fundamental do amparo do Socialismo e da União Soviética na luta pela libertação dos povos africanos contra a colonização! A crucialidade da questão negra para os comunistas, e a indispensabilidade de seu combate estar vinculado à luta de classes! Tudo isso são tarefas que a setorial de negros e negras da Organização A Marighella – Construção do Partido Revolucionário – tem obrigação de assumir em seu cotidiano!
Valeu, Zumbi! Valeu, Dandara!
Marighella Vive!