Marighella Vive: 48 anos de despedida física do Comandante

Era uma noite de terça-feira, 4 de novembro de 1969, em São Paulo, capital, na Alameda Casa Branca, vítima de uma emboscada preparada pelas forças da repressão, Carlos Marighella, eterno Comandante da Revolução Socialista Brasileira, teria então sua despedida física marcada pela facínora ditadura militar.

Perto daquele local, as massas acompanhavam no Estádio do Pacaembu a vitória do Corinthians por 4 a 1 contra o Santos de Pelé. Ao ser anunciada a morte de Marighella, lamentavelmente o estádio vibrou. Era a propaganda anticomunista em plena hegemonia contra aqueles e aquelas que ousaram defender a pátria e o povo. Mas quem afinal venceu?

Quem lembrará de Sérgio Paranhos Fleury? Quem lembrará dos agentes da repressão que retiraram a vitalidade do corpo de Marighella? Quem lembrará dos traidores do Brasil? Quem lembrará dos que foram covardes naquele período? Quem lembrará dos homens da ditadura? Ninguém!

Enquanto isso Marighella segue a viver! Marighella vive em cada brasileiro e brasileira que se levanta pela libertação nacional, em cada jovem popular que se entrega pelas causas do Socialismo e da Revolução, em cada trabalhador que enfrenta seu patrão!

Não interessa a distância, pouco importa a ausência física, porque nós sempre saberemos te encontrar, estimado Comandante Carlos!

Marighella Vive! Marighella Vive! Marighella Vive!

E vida longa à Organização A Marighella – Construção do Partido Revolucionário!

Brasil, 4 de novembro de 2017; ao 106º ano de imortalidade do Comandante Carlos Marighella.
Comando Nacional da Organização A Marighella – Construção do Partido Revolucionário