A Organização A Marighella – Construção do Partido Revolucionário – esteve presente na segunda atividade da “Frente pela democracia, soberania e direitos do povo”, realizada em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul.
Essa frente é um ensaio de “frente ampla”, agregando as legendas eleitorais do campo progressista, tendo sido lançada em 18 de abril em Brasília, na Câmara dos Deputados. Assinaram o manifesto da frente: PT, PCdoB, PSOL, PDT, PCO, PCB e PSB.
Mais recentemente, na última quinta (26/4), no Teatro Dante Barone, da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, foi realizado o segundo ato dessa importante frente. Nesse evento, A Marighella se fez presente pelo camarada João Herminio, membro de nosso Comando Nacional, que representou a Fundação Leonel Brizola, entidade vinculada ao PDT, o que simboliza uma consequência direta de nossa linha de filiação democrática em modo avançado nessa forte legenda institucional brasileira.
O camarada Fernando Fontoura, membro da junta coordenadora de nossa setorial juvenil – a JPB (Juventude Popular Brasileira) -, também fez parte da mesa do evento, representando a UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas), entidade da qual é diretor, e a ALE (Ação Libertadora Estudantil), movimento do qual é membro da coordenação nacional.
A Marighella enxerga com bons olhos a nacionalização real da “Frente pela democracia, soberania e direitos do povo”. Entretanto, não basta apenas a assinatura. É fundamental a efetivação dessa frente enquanto agenda cotidiana das articulações políticas e das lutas, tanto na institucionalidade quanto nas ruas. O caminho é a pavimentação de uma coligação progressista em unidade. O caminho de salvação da Pátria é a frente ampla em defesa do Brasil e do Povo. E nesse sentido, mais do que efetivar o processo da frente, é crucial saber ampliar para além das siglas partidárias da ordem burguesa, as siglas da “esquerda democrática”. É preciso aglutinar movimentos de massa, entidades de classe, entidades sociais representativas, movimentos menores e setoriais, personalidades em geral, figuras públicas progressistas, mesmo que filiadas a partidos distanciados da frente, enfim, todas as forças vivas de nossa sociedade que tenham acordo da causa da Constituição Federal de 1988 devem ser acionadas.
O centro é a questão nacional, salientada pela defesa constitucional, pela defesa da soberania, e pela defesa do povo. Nossa tarefa é ampliar e efetivar a “Frente pela democracia, soberania e direitos do povo”, tornando-a a nossa indispensável frente ampla.