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Contra o anticomunismo: toda solidariedade à Coreia Popular

“Os povos oprimidos só poderão libertar-se através da luta. Isto é uma simples e clara verdade, já provada pela história. (…) A derrota total do imperialismo norte-americano é inevitável. Os povos asiáticos, africanos e latino-americanos construirão uma nova Ásia, uma nova África e uma nova América Latina independente e prósperas, e farão grandes contribuições a paz mundial e a libertação da humanidade ao lutarem unidos contra o imperialismo, liderado pelo imperialismo norte-americano.”
Kim Il-Sung, eterno Comandante Supremo da Coreia Popular

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Mais uma vez o anticomunismo promovido por liberais, tanto de direita quanto de esquerda, ataca a experiência revolucionária da Coreia Popular. Ocorre que recentemente, o vereador do Rio de Janeiro Leonel Brizola Neto (PSOL) resolveu homenagear o povo coreano com uma moção de apoio aos esforços de paz realizados historicamente pela Coreia Popular (“Coreia do Norte”), isso foi o suficiente para que uma histeria liberal, por forças e atores políticos de esquerda e de direita, fosse iniciada. Percebe-se que o vereador não realizou uma homenagem de veneração ao líder coreano Kim Jong-un, conforme foi divulgado pela grande imprensa burguesa. Ao contrário, apenas realizou uma moção de apoio aos esforços pela paz e pela reunificação da Pátria Coreana, que se encontra dividida há décadas em virtude da guerra ainda em curso contra o imperialismo ianque. Alguém é contra a paz e a reunificação da Pátria Coreana?

Cumpre recordar que a Coreia Popular jamais invadiu ou atacou qualquer país do mundo, embora esteja em guerra desde a década de 50 contra os Estados Unidos e seu governo títere sul-coreano. Enquanto isso, os Estados Unidos são recorrentes agressores contra os países não-alinhados aos seus interesses. Na prática, o imperialismo norte-americano historicamente ataca quem não se submete aos seus interesses, usando para isso diversas justificativas absurdas e mentirosas (levam “democracia” onde possuem interesses). Portanto, quem é a verdadeira ameaça à paz mundial? O regime socialista e pacífico da Coreia Popular, que nada faz para além de suas fronteiras, ou o imperialismo ianque invasor de países pacíficos? O fato da Coreia Popular possuir um exército forte e armas nucleares, além de realizar testes e exercícios dentro de seus limites territoriais, é nada mais do que uma consequência expressa da soberania do Estado norte-coreano. Não há nenhum mal nisso. Notoriamente, a Coreia Popular somente reforça a sua defesa militar porque justamente o imperialismo ianque está em guerra desde a década de 50 contra a mesma, e sempre promete atacá-la. E a Coreia Popular não deseja ter o mesmo destino das nações vítimas do império.

Ver lideranças de “esquerda” afirmando que a “democracia é valor inegociável” e que a Coreia não segue o “comunismo nos termos de Marx” somente demonstra a deformação ideológica do conjunto hegemônico da “esquerda” brasileira. Espanta o fato de que os ataques mais pesados vieram da própria legenda do vereador carioca, algo que demonstra uma total falta de companheirismo com um parlamentar do próprio partido. É curioso também que ninguém de expressão eleitoral afirme que desde 1988, quando foi conquistada a redemocratização burguesa, centenas de lideranças populares, inclusive recentemente uma vereadora carioca do PSOL (Marielle Franco), tenham sido executadas brutalmente em razão de militância. Que democracia é essa? É a democracia burguesa, isto é, é a ditadura do capital! Quem não aprendeu o conceito singular de “ditadura do proletariado” em Lenin não merece a honra de ser reconhecido enquanto comunista. Pode ser de “esquerda”, pode ser qualquer coisa, porém, jamais será comunista, pois, distante do marxismo-leninismo, não há como conceber o comunismo, nem seu estágio anterior em cada território nacional com características próprias locais, ora socialismo.

Igualmente assusta o fato de que importantes figuras eleitorais de “esquerda” reproduzam acriticamente notícias e informações de veículos abertamente vinculados com a reação e com o imperialismo. É burrice ou má-fé? Sendo estupidez ou canalhice, estimulamos um contra-ataque, em redes, com informações verdadeiras sobre a situação da Coreia Popular, que realmente vivenciou recentemente dificuldades, pois sofre com um cruel embargo econômico promovido pelo imperialismo ianque, mas já há algum tempo ingressou em uma rota de desenvolvimento, progresso e prosperidade, elevando a vida de seu povo. 

Nós, da Organização A Marighella – Construção do Partido Revolucionário, queremos a paz mundial, e nos solidarizamos com a Coréia Popular, que exerce grande papel de firmeza socialista e anti-imperialista no cenário geopolítico mundial, e que com constância deixa acesa a chama do Comunismo e da Revolução. Assim como nos solidarizamos com o vereador Leonel Brizola Neto, e com todos os militantes que se envolveram no processo de construção do evento de moção aos esforços pela paz, evento tão atacado pelos anticomunistas.

Viva a autodeterminação dos povos em luta!

Abaixo o imperialismo! Contra o anticomunismo! Toda solidariedade à Coreia Popular!